Comecei a escrever poemas ao conhecer um loirinho, descendente de franceses, que estudava comigo na Faculdade da Cidade, em Ipanema, no Rio de Janeiro. Eu tinha dezenove anos e muitos sentimentos reprimidos que nunca extravasava. Depois disso, os poemas vieram encarrilhados, porém, lá pelos trinta e poucos anos, perdi todos os meus textos, que escrevia numa velha brochura muito grossa, que usava como caderno de preparar minhas aulas de literatura na Universidade Federal do Acre. Um dia, emprestei o tal caderno para uma aluna atrasada copiar a matéria e nunca mais vi o dito cujo.
O único poema que sabia de cor foi o primeiro que escrevi na vida, “Tão sua”, para o loirinho francês, e então anotei de cabeça este poema num caderno novo, e escrevi muitos outros sobre animais, lugares e mulheres. Agora, o leitor pode ler todos estes versos neste livro que escrevi enquanto estava ao luar, aproveitando a vida, para não ao morrer, descobrir que não vivi.
Margarete Prado
Formato = 14x21cm
Páginas = 80
ISBN 978-65-80180-23-3
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